o mar colide em meus pés.
traz na secura da maré alta, os vestígios da ausência oxidada.
inconsistente aço enferrujado.
últimas gotas espumantes de gosto férrico.
que levam nossos nomes até o horizonte, intangível.
mãos vagas percorrem cascos de navios naufragados.
os cacos de areia perfuram os pés.
embarcações, que de tanto se perderem nesse imenso mar.
fizeram-me notar que já eramos náufragos, mesmo antes de navegar.
ninguém a bordo.
brindemos à viagem inaugural, sem navios.
com inconsistentes taças submersas na areia.
que nunca transbordam.
o mar recua no vidro arenoso.
a terra é firme, eu não.
traz na secura da maré alta, os vestígios da ausência oxidada.
inconsistente aço enferrujado.
últimas gotas espumantes de gosto férrico.
que levam nossos nomes até o horizonte, intangível.
mãos vagas percorrem cascos de navios naufragados.
os cacos de areia perfuram os pés.
embarcações, que de tanto se perderem nesse imenso mar.
fizeram-me notar que já eramos náufragos, mesmo antes de navegar.
ninguém a bordo.
brindemos à viagem inaugural, sem navios.
com inconsistentes taças submersas na areia.
que nunca transbordam.
o mar recua no vidro arenoso.
a terra é firme, eu não.
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