dispersos e indiferentes, sem saber qual direção, não veem o raio verde submergir em um mar de gente distante. então ocorrem novamente afogamentos, e os mesmos naufrágios de antes, de sempre, para que eu me perca só, mais uma vez. só mais uma vez em uma multidão vazia, imerso em uma imensidão de camadas flutuantes. ondas luminosas sobrepostas que vem e recuam. e se vão, se perdem na estiagem, levando projetos de viagem para o fundo, para sempre. projetos em vão.
afundo no seco, no vão vazio do banco da estação,
com meus muitos planos não concretizados e viagens sem ida.
o verão de partida me vê acabar como um raio sem cor em imersão.
afundo no seco, no vão vazio do banco da estação,
com meus muitos planos não concretizados e viagens sem ida.
o verão de partida me vê acabar como um raio sem cor em imersão.
ai o raio verde...
ResponderExcluirvamo reescrever:
ResponderExcluirdiferentes, sem saber a direção, não bem veem o raio verde submergir em um mar de gente distante ou não (rimou). então ocorrem novamente afogamentos, e os mesmos naufrágios de antes, de sempre, para que eu me perca só, mais uma vez, ressurgindo só, salvando-me, mais uma vez. só mais uma vez em uma multidão cheia de vazios, imerso em uma imensidão de camadas flutuantes de possibilidades. ondas luminosas sobrepostas que vem e recuam - e vem de novo. e se vão, se perdem na estiagem, levando projetos de viagem para o fundo, para sempre, hoje. projetos em vão. amanhã, os novos.
afundo no seco, no vazio do banco da estação,
com meus muitos planos ainda não concretizados e viagens sem ida.
o verão de partida me vê acabar como um raio sem cor em imersão.
venha, cor.
é, não ficou bom.
mas um dia fica.
logo, o mail, não esquece. rs. =*